“Então, disse Moisés ao SENHOR: Ah! Senhor! Eu nunca fui eloquente, nem outrora, nem depois que falaste a teu servo; pois sou pesado de boca e pesado de língua. Respondeu-lhe o SENHOR: Quem fez a boca do homem? Ou quem faz o mudo, ou o surdo, ou o que vê, ou o cego? Não sou eu, o SENHOR? Vai, pois, agora, e eu serei com a tua boca e te ensinarei o que hás de falar.” (Êxodo 4.10-12)
Eu acabara de sair do facebook. Tinha conversado com uma amiga sobre algumas questões que parecem aterrorizar a juventude de nossa época, como corte, namoro a distância, relacionamentos mais sólidos de amizade, confiança, enfim… Eu estava com a cabeça fervilhando de conclusões mirabolantes que tive a partir de uma análise dos fatos.
Acendi a luz da sala, sentei no sofá, desliguei o aparelho auditivo (rsrs) a fim de não ser interrompida e comecei a fazer a leitura devocional. Hoje era dia de Êxodo 1 a 6 e Mateus 16. Deparei-me com esse pequeno trecho citado no começo desse post.
O contexto era de libertação. O povo de Deus estava sendo severamente oprimido por Faraó, e Moisés foi eleito por Deus para libertar o povo dessa opressão. É uma história bastante conhecida (Deus endurece o coração de Faraó, envia as dez pragas, o povo é liberto, acontece a passagem do Mar Vermelho…).
Mas essa passagem acima me chamou atenção na hora que li, porque lembrei da conversa que acabara de ter no facebook e fiz uma pequena reflexão na vida atual.
Ocorre que muitas vezes subestimamos a capacidade que Deus nos deu. Achamos que não daremos conta de determinadas funções ou situações da vida, simplesmente porque aos olhos humanos parecem tarefas demasiadamente difíceis, até impossíveis. O contexto cultural que estamos envolvidos é tão entranhado em nossas concepções que, como Moisés, sequer nos lembramos que Ele prometeu que estaria conosco.
Sim, Deus já tinha prometido isso a Moisés em Êxodo 3.12: “Deus lhe respondeu: Eu serei contigo…”. E o mesmo Ele faz conosco. Ele promete estar conosco se O honrarmos em fidelidade e obediência à Sua Palavra. E o que fazemos? Sequer tentamos… jogamos de lado sonhos e possibilidades, simplesmente por acharmos que não somos capazes de encarar tais desafios. Acostumamos aos desafios já encarados por outros e esquecemos de seguir novos desafios, tendo Ele como nosso acompanhante.
E no que isso dá? Ele se ira, tal qual aconteceu com Moisés. E aí manda um Arão que possa fazer o serviço em nosso lugar, mas sabemos que quando outro faz o serviço que nos era devido, bem… a coisa desanda um pouco, né? Arão ajudou muito Moisés, mas também atrapalhou um bocado, rsrsrsrs…
Esse post é um incentivo às minhas amigas, aos meus amigos… principalmente à mim mesma. Quando o mundo inteiro estiver contra você em determinado desafio, ore a Deus pedindo orientação e, se Ele confirmar os seus intentos, respire fundo e como tal reformador, diga: “Eu e Deus somos maioria”, depois pega os instrumentos e segue na obra, Ele prometeu estar contigo.
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