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Lembro-me do dia 18 de março. Foi o último dia de trabalho presencial e eu deveria levar meus instrumentos de profissão para casa para fazer home office pelo tempo que eu achava que duraria 15 dias. Hoje, praticamente 4 meses e 10 dias depois, ainda estamos (a maioria) em confinamento domiciliar em razão da Pandemia COVID-19.

Muitas questões e temas a respeito do ficar ou não em casa têm sido discutidos pelas pessoas (quer leigas, quer especialistas) e a grande verdade é que ninguém sabe muito bem como reagir. Mas quando chegamos em um contexto eclesiástico, uma coisa fica muito evidente: a perseguição aos cristãos se tornou bem mais notória e escancarada do que 5 meses atrás. Temos visto uma forte expectativa de Satanás em causar discórdia entre os cristãos sobre obediência ou não às regulamentações governamentais.

Mas eu não queria entrar neste mérito, pois creio que temos contextos diversos e que demandam consciência cristã de cada indivíduo e igreja sobre o melhor procedimento a ser tomado. Porém, gostaria de considerar a possibilidade extrema que temos visto em alguns lugares em proibir veementemente a adoração a Deus por parte da Igreja sem justificativa plausível, isto é, apenas pelo execrável prazer de impedir que os cristãos adorem mundo afora.

Atitude deplorável de quem proíbe e de quem se deixa proibir (sem justificativas necessárias). Sinto profunda tristeza em meu coração ao relembrar de homens e mulheres que não dobraram os joelhos a Baal, mas permaneceram fiéis a Cristo, até que morreram por sua fidelidade. Desde os 70 profetas até os grandes nomes da Reforma Protestante (homens e mulheres), dos quais (tomando emprestadas as palavras de Paulo) o mundo não era digno.

Meu ponto é: se finalmente o mundo proibir os cristãos de adorarem, agora de forma clara e evidente, sem uma “carta na manga” chamada covid-19: Podemos dizer que estamos prontos a sermos multados, presos e até mortos pela nossa obediência ao nosso Senhor Jesus Cristo? Podemos contar que muito em breve, talvez estejamos nos escondendo debaixo de Catacumbas para adorar a Deus, como fizeram os que foram perseguidos pelos romanos? Se nos perguntarem, como fizeram à Sra. Phillipine de Luns, se sabemos que “os governos espirituais e terrenos são ordenados por Deus, e devem ser obedecidos?”, responderemos tal qual nossa irmã em Cristo? Que “a Igreja não possui nenhuma outra autoridade sobre ela senão a autoridade de Cristo?”. Será que, finalmente, podemos dizer que fomos fiéis até a morte e, portanto, receberemos do Senhor a coroa da vida (Ap 2.10)?

Estejamos lembrados que as almas dos mártires do passado estão aguardando as almas dos mártires do presente para terem, finalmente, o sangue vingado pelo Justo Juiz (Ap. 6.9-11). Você é um desses mártires que morrerá por causa da Palavra de Deus e por causa do testemunho que sustenta?

 

Este capítulo do livro da Mary Pride é muito interessante. Ele toca um ponto do marxismo que sorrateiramente entra na mente de muitos cristãos e acaba minando o ensino bíblico até mesmo dentro das igrejas: o gramscismo.

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Chegamos ao estudo do capítulo 6 do livro “De volta ao Lar”. Este capítulo é especial porque trata de uma questão difundida somente a partir dos anos 50 mas que ganhou tanta notoriedade e aceitação que passou a ser pauta, inclusive, de aconselhamentos preparatórios para o casamento. A triste notícia é que tais conceitos são contrários à Palavra de Deus, o que aponta para como a Igreja do Senhor se distanciou da Verdade e se deixou influenciar pelos conceitos mundanos da modernidade.

Temos sempre visto como o feminismo odeia o conceito da mulher cristã no lar. A ideia de serviço a Deus no papel de esposa e mãe parece ser amolante e fora dos sonhos da mulher moderna. Assim, os filhos são constantemente apresentados como empecilhos para que os projetos sejam frustrados e a mulher seja confinada em um trabalho árduo, tediante e totalmente aquém da capacidade feminina. Sic!

Olhando por este prisma, é fácil entender porque os bebês não são vistos como bênçãos e porque são facilmente colocados à margem, no planejamento familiar. Sim, muitos casais planejam seus anseios matrimoniais e colocam a fecundação e criação de filhos como algo ‘para depois’. Isto, sem dúvida, inclina os corações dos casados para a busca por métodos anticoncepcionais pelos motivos errados.

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Ops, chegamos a um dos capítulos mais polêmicos do livro “De volta ao lar”, que me propus a estudar aqui no blog.

Que a nossa geração é medrosa, já sabemos! Os níveis de ansiedades, pânicos, depressões são assustadores e revelam corações e mentes inquietas e que não descansam diante da majestosa soberania de Deus. Até me incluo nisso, a nossa natureza é pecaminosa e temos uma tarefa árdua em minar tudo aquilo que nos afasta de Deus e de uma vida de santidade.

A parte que é de se estranhar é que o medo tenha alcançado um aspecto de suma importância para a manutenção da raça humana: a procriação. Sim, é isso mesmo! As pessoas estão com medo de terem bebês. Duvida? Dá uma analisada na quantidade de filhos que suas avós tinham e na quantidade de filhos que seus pais ou você têm hoje. Assustador, não é? Nessa perspectiva, Mary Pride elenca 6 medos que assolam a mente dos cristãos da modernidade. Vamos lá?!

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Vamos falar de crianças e sobre a alegria de tê-las por perto? A Mary Pride, na segunda parte do livro, dá uma atenção especial aos filhos, conforme veremos a partir do post de hoje.

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Depois de um tempo em off, retornei para dar continuidade às minhas anotações sobre os capítulos do livro da Mary Pride, De volta ao Lar. Meu desejo é que estes pequenos resumos sejam de edificação aos leitores, mas também de estímulo à leitura de todo o livro e, muito mais, ao retorno ao papel de mulher, esposa e mãe segundo o padrão estabelecido por Deus na Escritura.

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Que uma das pautas da agenda feminista é a destruição da família, já sabemos. O que estamos aprendendo aos poucos é como esta agenda vai sendo posta em prática.

Sendo o casamento o início da estrutura familiar, obviamente ele será alvo de intensa ação das hostes malignas. Se o casamento for destruído, ou sutilmente falando, se o conceito de casamento segundo a Escritura for desfeito, os próximos passos para destruição familiar se tornarão mais facilmente alcançados. Assim sendo, como minar a visão cristã do casamento? Trazemos um elemento geral (igreja) e três elementos individuais (do coração humano), quais sejam:

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Para especificar o papel da mulher cristã na vida comum do lar, é necessário que tenhamos uma visão de como tem sido desempenhado sua função no olhar da sociedade. A ideia é que deixemos as concepções do mundo e passemos a olhar sob a ótica de Cristo, revelada em Sua Palavra. Neste caso, quando mencionamos a vida da mulher do lar, remetemos aos conceitos feministas que buscam minar a gloriosa missão que Deus deu à mulher.

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devoltaaolarDe tempos em tempos é sempre bom retirar aquele bom e velho livro da estante para reler. A nossa vida é tão corrida, que constantemente precisamos nos lembrar de ensinamentos importantes para nossa caminhada cristã. Foi unindo o útil ao agradável que fiz esta tarefa. Em nossa igreja, retomamos a necessidade de que as mulheres mais velhas instruam às mais novas a amarem seus maridos, serem boas donas de casa, sensatas (cf. Tito 2)…

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[Um poeminha que teci… pra distrair]

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Tomei uma resolução! Resolvi seguir com a minha vida do meu modo. Não quero mais seguir a Deus. A vida está indo muito bem sem precisar renunciar as coisas que gosto de fazer porque Ele proíbe em Sua Palavra. Sei que a Verdade está na Bíblia, mas estou bem sem segui-la! Até mais!

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Não! Você não leu errado. O título que propus é este mesmo. E sim, eu me inspirei no livro “Em seus passos, o que faria Jesus? Quero lançar um novo olhar sobre o assunto. Na verdade, minha intenção é que vejamos o outro lado da moeda. Ou seja: nos passos de Jesus, o que faria você?

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Momento Anninha Barros famosinha², hauhauhauha…

Agora sobre o Dia do Senhor. Assistam.

ps.: Nesse tive menos caras e bocas, hihihi!

Semana passada tive uma crise de dor de cabeça forte. Fui parar no hospital duas noites seguidas para tomar injeção na veia (e mesmo assim só veio passar 3 dias depois)! Numa dessas idas, uma senhora sentou-se ao meu lado e dominou a sala de repouso com sua narrativa de vida. Contou-nos que sua irmã falecera em março/2016 e seu marido em outubro/2016. Comentava sobre como foi difícil para ela perder pessoas que muito amava em um curto espaço de tempo. Então, sorrindo, narrou um fato sobre sua irmã e outro sobre seu marido.

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carta-antigaHoje ao abrir a caixa de e-mail tive uma surpresa. Estava lá um e-mail seu depois de tantos anos sem contato. Você me achara através de amigos em comum e resolveu escrever para saber se eu ainda me lembrava de você. Como não lembrar? Peguei você no colo, ainda bebezinha (e eu me achava uma adulta fazendo isto!!).

Após responder seu e-mail, você (moderna como é), logo me encontrou nas outras redes sociais que faço parte (facebook, twitter, linkedin…) e prontamente aceitei todos os seus pedidos de amizade. Mas confesso que o coração ficou mais apertadinho depois que fiz isso.

Lembrei de você crescendo e de como seus familiares se empenharam em ensiná-la as maravilhosas doutrinas da graça. Ainda me recordo de como você as defendia com tanta ousadia no falar. Seu jeitinho meigo, porém resoluto, mostrava que você entendia bem sobre o que te ensinavam e o nosso desejo, ao te ouvir, era que aquelas palavras não ficassem na mente, mas descessem para o coração.

Sim, porque há pessoas que conhecem a teologia verdadeira, porém não a vivem, ou, na linguagem de Ezequiel (cap. 33) são pessoas que “com a boca professam muito amor, mas o coração só ambiciona lucro”. Nas palavras de Cristo (Mateus 13), são aqueles plantados entre os espinhos, cujos cuidados do mundo e fascinação das riquezas sufocam, levando-os para longe do Redentor. Hoje você se encontra entre esses espinhos!

Então hoje o meu coração chora a sua apostasia. Ao mesmo tempo, oro que o Senhor te conceda o arrependimento genuíno, que conduz à vida, e você possa, então, proclamar verdadeiramente tudo aquilo que proclamava quando criança, mas agora não somente com os lábios, mas com inteireza de coração, com vida prática, agradando o seu Senhor e Mestre.

Corra para a cruz, querida. Não descanse um segundo sequer, enquanto não encontrar refúgio nEle. Livre-se das artimanhas deste mundo, pois eles dão em morte, por mais fascinantes que pareçam ser. Confie somente nos méritos de Cristo para chegar ao Pai e viva uma vida de obediência e gratidão a Ele por isto. Não descanse! Por favor, não descanse!