Esse foi escrito em 11.10.2009, num contexto em que um casal de amigos precisava de conselhos. Quem sabe não há algum leitor ou leitora precisando hoje, não é?
Alguns (as) de vocês, nobres leitores (as), podem ter se assustado com este título que pus aqui hoje. Como o fim do namoro pode trazer bênçãos? Será isto possível mesmo?
Não estou aqui para falar de pessoas incrédulas. Muito menos poderia tratar de namoros mistos, creio que são totalmente contrários à Palavra de Deus. Mas gostaria, sim, de me referir ao fim de um namoro de cristãos.
Tendo estabelecido os sujeitos desse namoro, então devo afirmar que se tratava de um namoro sadio, respeitoso e com vistas a um casamento. Quero crer que não exista cristãos que namorem apenas para ‘passar o tempo’ ou ‘para ver se dá certo’, como ditam as concepções mundanas.
Ocorre que a Bíblia ensina que “o coração do homem pode fazer planos, mas a resposta certa dos lábios vem do SENHOR” (Provérbios 16.1) e mesmo que tenhamos feito planos e nos sentíssemos à vontade com aquela pessoa, Deus mostra em determinado momento que aquela ainda não era a pessoa que Ele escolheu para nos unir em uma só carne.
Assim, muitos namoros cristãos são extintos e dá-se lugar a mais uma benção: o perdão! Jovens cristãos precisam exercer o espírito do perdão, e o fim do namoro é uma excelente oportunidade de Deus para eles. A Bíblia nos diz que devemos ser uns para com os outros benignos, compassivos, perdoando-nos uns aos outros, assim como também Deus, em Cristo, nos perdoou (Ver Efésios 4.32).
Perdoar implica anular toda mágoa que esteja no coração, restabelecer a comunhão e o vínculo de amizade, visto que antes de serem namorados (as) ou ex-namorados (as), são irmãos em Cristo, membros do Corpo, lavados pelo sangue do Cordeiro. Experimentaram o perdão de Deus e agora precisam cumpri-lo uns para com os outros.
Para mim, tenho por certo que não existe perdão onde as pessoas mantêm-se longe uma das outras. Isto é falsidade! Deus não nos perdoou e nos manteve na escuridão do pecado, pelo contrário, por meio do perdão ele restaurou a nossa comunhão com Ele. E melhor ainda, Ele nos ordenou que dessa mesma forma que Ele nos perdoou em Cristo (restaurando a comunhão), então devemos perdoar o nosso próximo.
Desejo ardentemente ver os meus amigos na fé praticando espírito do perdão uns para com os outros, inclusive com seus (suas) irmãos (as) outrora namorados (as). Fazendo assim, é certo que seremos imitadores de Cristo, como filhos amados. E que Ele nos capacite para tal.
“De graça recebestes, de graça dai.” – Mt 10.8
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Yes. Amém!
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Creio que, mesmo entre cristãos reformados, os padrões de namoro precisam ser revistos. Mesmo quando não descamba para a fornicação, não consigo ver tanta diferença assim em relação às práticas dos mundanos nessa área.
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