“Eu sou um com você, no amor do nosso Pai.”
Olá pessoal. Estive uns dias de férias da internet, o que acabou atrasando as postagens daqui do blog. Mas sempre que pensava alguma coisa interessante, anotava num caderninho aqui, então tenho muitas idéias novas para este segundo semestre.
Hoje e talvez em alguns outros post’s que virão eu gostaria de tratar do tema “Casamento”.
Tá… vocês sabem que eu sou solteira e então sou muito suspeita pra falar alguma coisa a respeito, já que nunca vivi na pele, como diz o popular, mas mesmo assim, vou me arriscar a comentar algumas coisas que considero importantíssimas e que estão na Bíblia, assim não corro o risco de falhar, hehehe!
Então hoje eu vou falar de uma coisa que está na minha cabeça já algum tempo. É a questão de ser “uma só carne”. Gênesis 2.24 diz: “Por isso deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne”.
Não era pra eu escrever muito aqui… a frase por si só já diz tudo. O que era dois passa a ser um. Um não se separa, não se divide, não se discorda… um é um, é único, é ímpar, não se dissocia. Não é como água e óleo, que a gente vê a divisão. Também não é como aqueles óleos de banho da natura (bifásico ou trifásico…). Uma só carne é como café com leite, leite com achocolatado em pó, água com café solúvel… uma vez misturado, não se separa mais.
Você ama porque seu cônjuge é você mesmo (Gn 2.24), cuida porque é um corpo que te pertence (1 Co 7), ama e sente-se amado porque são um (Ct 2.16). Comungam dos mesmos amigos, das mesmas alegrias, da mesma fé, do mesmo espírito, e o melhor de tudo, agora unidos no Senhor, são um exemplo do casamento do Senhor Jesus com a sua Igreja, de forma clara, amorosa, cuidadosa, unida de corpo e alma, indissolúvel, perdoadora… perfeita aos olhos do Pai.
Se você é casado (a), não olhe para o seu cônjuge como se ele fosse uma segunda pessoa, um outro com quem você tem de conhecer, mas entenda-o como sendo parte de você, talvez uma parte surpresa, mas que não pode ser deixada de lado ou esquecida, uma só carne atrelado ao que você é. E, se você ainda está solteiro (a), então esmere-se em oração, para que Deus complete você em uma só carne com quem Ele destinou antes da fundação do mundo para que sua família seja formada.
Isso Anninha. É estranho imaginar o porquê de alguns casamentos serem mal sucedidos. Na verdade, casamento é só uma palavra, o que faz a união é a conexão que existe entre as duas pessoas. Um homem e uma mulher podem estar legalmente unidos mas ainda sim serem “duas pessoas”, distintas uma da outra. Temos que aprender a ser o outro, não é isso?!
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Rafael…
Distintas no sentido de estarem fisicamente falando em dois corpos diferentes. Mas no âmbito da cumplicidade, do amor, do cuidado e outros laços de afetividade, não podem considerar-se dois, mas UM, no Senhor. Como vc disse… conexão! 🙂
Embora a legislação civil muitas vezes os considerem dois, não é assim que devem se considerar entre si.
🙂 Obg pelo seu comentário!
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Acho que o grande desafio do casamento é esse: deixar de lado sua individualidade e viver junto com o cônjuge como um só, sem egoísmo. Só com a graça de Deus e a orientação do Espírito isso é possível. Ótimo texto Anninha!
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Sim, Jon… a dificuldade tem sido esta mesmo, mas as pessoas não podem viver num espaço de ‘se fosse assim’, mas perseguir por alcançar este objetivo.
Thanks pela visita, 🙂
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Se Deus ordena que tratemos o cônjuge como devemos tratar a nós mesmos utilizando a expressão “uma só carne” (expressão que também diz respeito à indissolubilidade do matrimônio), como devemos então tratar os irmãos que são “membros uns dos outros” (Rm 12.5), os quais a Bíblia manda que consideremos “superiores a nós mesmos” (Fp 2.3)?
O princípio que rege o relacionamento do crente com o cônjuge é o mesmo que rege todos seus relacionamentos: amar o próximo como a si mesmo. Isso inclui: “no que depender de vós tende paz com todos os homens” (Rm 12.18), emanando “amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio” (Gl 5.22-23).
Muitas vezes pensamos lá no íntimo que ao casar um botãozinho mágico vai tornar muito fácil alcançar todas essas coisas, mas o fato é que o quanto antes, enquanto solteiros, perseguirmos o amor segundo Deus, o amor prático aos irmãos da fé, ao pai, à mãe, aos irmãos de sangue, ao inimigo e etc, tanto melhor e mais fácil será o início da convivência no casamento, o qual é “digno de honra entre todos” (Hb 13.4), uma vez que estaremos exercitados na prática do doar-se.
O contrário também é verdadeiro: se somos intratáveis, orgulhosos e egoístas na convivência com nossos pais, irmãos de sangue e da fé (que dirá com os inimigos!), muito mais longo e doloroso será o caminho no qual Deus nos colocará no nosso devido lugar e nos ensinará o “extrato” do amor verdadeiro: o dar.
Portanto, o rapaz e a moça solteira pode começar a se preparar pro casamento desde já, buscando viver o amor com todos os que o cercam, e pela razão mais importante: por obediência e para a glória de Deus. Amém!
Ass: uma recém-casada que precisa desesperadamente aprender a amar.
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Juliana,
Realmente, uma sucessão de fatos. Não se pode amar o outro como a si mesmo (cônjuge) se não se aprendeu a amar o outro como a si mesmo no dia-a-dia da vida.
Amar o próximo como a si mesmo é sempre um ótimo tema para um novo post. Depois da sessão família, vou esboçar algo sobre o assunto. Obrigada pela sugestão.
Anna
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Vejam no Youtube com Paul Wascher – Casamento X Imagem de Cristo. É tudo, pois o que vale é o final : Eternidade com nosso PAI.
1ªparte http://www.youtube.com/watch?v=A66rF2AvLCc&feature=related
2ªparte http://www.youtube.com/watch?v=A66rF2AvLCc&feature=related
….
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